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Relationship between physical activity, feelings of disability, and quality of life in patients with peripheral vestibular dysfunction

Relação entre atividade física, sentimento de incapacidade e qualidade de vida em pacientes com disfunção vestibular periférica

Rafaela Menezes Guilherme Silveira; Gizele Francisco Ferreira do Nascimento; José Diniz Junior; Erika Barioni Mantello

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Abstract

Purpose: to verify the association of self-reported feelings of disability and physical activity with the impact of vestibular symptoms on the quality of life of patients with vestibular dysfunction.

Methods: a retrospective, cross-sectional, analytical, documentary study approved by the Research Ethics Committee (evaluation report no. 4.462.519), with 50 selected medical records of patients diagnosed with peripheral vestibular dysfunction, including a survey of their medical history and results of the Dizziness Handicap Inventory (DHI).

Results: the sample’s mean age was 55.38 years, and the majority were females (70%). The DHI revealed a moderate impact of dizziness. Physically active patients perceived less impact of the disease (p-value = 0.0167), while patients with feelings of disability, due to vestibular symptoms, had a greater damage of their quality of life (p-value = 0.0468).

Conclusion: physical activity was associated with less damage of dizziness to the quality of life; also, a greater impact on the quality of life was associated with feelings of disability related to vestibular complaints.

Keywords

Vestibular Diseases, Quality of Life, Dizziness, Vertigo, Postural Balance

Resumo

Objetivo: verificar a associação entre o sentimento de incapacidade autorrelatada e a prática de atividade física com o impacto dos sintomas vestibulares sobre a qualidade de vida em pacientes com disfunção vestibular.

Métodos: estudo documental, analítico, transversal e retrospectivo, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (parecer 4.462.519), no qual foram selecionados 50 prontuários de pacientes diagnosticados com disfunção vestibular periférica, analisada anamnese e os resultados do questionário Dizziness Handicap Inventory (DHI).

Resultados: a amostra obteve média de idade de 55.38 anos e predomínio do sexo feminino (70%). O DHI evidenciou impacto moderado da tontura. Os pacientes que praticavam atividade física perceberam um menor impacto da doença (p-valor=0.0167) e, os pacientes que apresentavam sentimento de incapacidade, devido aos sintomas vestibulares, tiveram maior prejuízo na qualidade de vida (p-valor=0.0468).

Conclusão: houve associação entre a prática de atividade física com o menor prejuízo da tontura na qualidade de vida e associação entre um maior impacto na qualidade de vida dos indivíduos que apresentavam sentimento de incapacidade relacionado às queixas vestibulares.

Palavras-chave

Doenças Vestibulares; Qualidade de Vida; Tontura; Vertigem; Equilíbrio Postural

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Submetido em:
05/04/2022

Aceito em:
07/10/2022

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