Revista CEFAC
https://revistacefac.org.br/article/doi/10.1590/1982-0216/202224111621
Revista CEFAC
Artigos Originais

Quality of life of women submitted to facial aesthetic myofunctional therapy - educational status influence

Qualidade de vida de mulheres submetidas à intervenção miofuncional estética da face - influência da escolaridade

Cejana Baiocchi Souza; Celmo Celeno Porto

Downloads: 0
Views: 82

Abstract

Objective: to analyze the influence of educational status on the quality of life of women submitted to facial aesthetic myofunctional therapy.

Methods: a self-controlled experimental clinical trial conducted at the Universidade Aberta à Terceira Idade (Open University for Seniors - UNATI) of the Pontífica Universidade Católica (Pontifical Catholic University - PUC) of Goiás, Brazil. The 44 participating women, aged 50 to 65 years, were divided into group 1 (having completed middle or high school) and group 2 (with a higher education degree) and were submitted to aesthetic myofunctional therapy. Data analysis was made with the paired t-test, Levene test, t-test to compare the means of independent groups, and Spearman correlation, at the 5% significance level.

Results: after the aesthetic myofunctional therapy, the wrinkles and orofacial myofunctional balance improved significantly in groups 1 and 2. The physical aspects and overall health status mean scores increased significantly in group 1, after the intervention. There was no statistically significant difference in the women’s quality of life between groups. The correlation between educational status and the quality-of-life domains was predominantly low.

Conclusion: the educational status did not interfere with the quality of life of women submitted to aesthetic myofunctional therapy.

Keywords

Quality of Life, Educational Status, Myofunctional Therapy, Esthetics

Resumo

Objetivo: analisar a influência da escolaridade na qualidade de vida de mulheres submetidas à intervenção miofuncional estética da face.

Métodos: trata-se de um ensaio clínico, experimental, autocontrolado, realizado na Universidade Aberta à Terceira Idade/UNATI da PUC Goiás. Participaram 44 mulheres, entre 50 e 65 anos, divididas em grupo 1, com nível fundamental e médio e grupo 2, com nível superior, submetidas à intervenção miofuncional estética. Para a análise dos dados utilizou-se o teste T pareado, o teste Levene, o teste T para comparação de médias de grupos independentes e a correlação de Spearman, com nível de significância de 5%.

Resultados: após a intervenção miofuncional estética observou-se melhora significante no equilíbrio miofuncional orofacial e nas rugas, nos grupos 1 e 2. As médias dos escores dos domínios aspectos físicos e estado geral de saúde apresentaram um aumento significante após a intervenção no grupo 1. Não houve diferença estatística significante da qualidade de vida entre as mulheres nos dois grupos. A correlação entre a escolaridade e os domínios da qualidade de vida foi predominantemente baixa.

Conclusão: a escolaridade não interferiu na qualidade de vida de mulheres submetidas à intervenção miofuncional estética.

Palavras-chave

Qualidade de Vida; Escolaridade; Terapia Miofuncional; Estética

Referências

1. Adami F, Fernandes T, Frainer D, Oliveira F. Aspectos da construção e desenvolvimento da imagem corporal e implicações na educação física. Revista Digital - Lecturas [journal on the internet]. 2005 [accessed on 2015 Nov 14]; 10(83): [about 8 p.]. Available at: http://www.efdeportes.com.

2. Matsuo RF, Velardi M, Brandão MRF, Miranda ML de J. Imagem corporal de idosas e atividade física. Revista Mackenzie de Educação Física e Esporte. 2007;6(1):37-43.

3. Tariki VR, Yunan EK. Cosmeatria e preenchimento facial. In: Mauad R, editor. Estética e cirurgia plástica: tratamento no pré e pós-operatório. São Paulo: SENAC; 2003. p.161-231.

4. Pierotti S. Atuação fonoaudiológica na estética facial. In: Comitê de Motricidade Orofacial da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia, editor. Motricidade Orofacial: como atuam os especialistas. São Paulo: Pulso; 2004. p.281-7.

5. Yamaguchi C, Sanches O. Rejuvenescimento facial. In: Mauad R, editor. Estética e cirurgia plástica: tratamento no pré e pós-operatório. São Paulo: SENAC; 2003. p. 79-125.

6. Carruthers JA, Wesseis NV, Flynn TC. Intense pulsed light and botulinum toxin type a for the aging face. Cosmetic Dermatology. 2003;16(5):2-16.

7. Pitanguy I. Cartas a um jovem cirurgião: perseverança, disciplina e alegria. Rio de Janeiro: Elsevier; 2009.

8. Velasco MVR, Steiner D, Ribeiro ME, Okubo FR, Bedin V. Rejuvenescimento da pele por peeling químico: enfoque no peeling de fenol. An. Bras. Dermatol. 2004;79(1):91-9.

9. Conselho Federal de Fonoaudiologia. Resolução CFFa nº 352. Jornal do CFFa. 2008;ano IX(37).

10. Frazão Y, Manzi S. Eficácia da intervenção fonoaudiológica para atenuar o envelhecimento facial. Rev. CEFAC. 2012;14(4):755-62.

11. Toledo PN. Fonoaudiologia & estética: a motricidade orofacial aplicada na estética da face. São Paulo: Lovise; 2006.

12. The WHOQOL Group. The World Health Organization Quality of Life Assessment (WHOQOL): position paper from the World Health Organization. Social Science and Medicine. 1995;41(10):1403-9.

13. Fleck MPa. Problemas conceituais em qualidade de vida. In: Fleck MPA, editor. A avaliação de qualidade de vida: guia para profissionais da saúde. Porto Alegre: Artmed; 2008. p. 19-28.

14. Magalhães S, Neves SP, Santos NL. Auto-conceito de competência: diferenças entre cursos de carácter geral e profissional no ensino secundário Português. Revista Galego-Portuguesa de Psicologia e Educación. 2003;8(10) ano 7:263-72.

15. Hirsch C, Anderson ML, Newman A, Kop W, Jackson S, Gottdiener J et al. Cardiovascular Health Study Research Group. The association of race with frailty: the cardiovascular health study. Ann Epidemiol. 2006;16(7):545-53.

16. Vintém JM. Inquéritos Nacionais de Saúde: auto-percepção do estado de saúde: uma análise em torno da questão de gênero e da escolaridade. Revista Psicologia da Saúde. 2008;26(2):5-16.

17. Ganz PA, Greendale GA, Petersen L, Kahn B, Bower JE. Breast cancer in younger women: reproductive and late health effects of treatment. J Clin Oncol. 2003;21(22):4184-93.

18. Feliciano AB, Moraes SA, Freitas ICM. O perfil do idoso de baixa renda no município de São Carlos, São Paulo, Brasil: um estudo epidemiológico. Cad Saúde Pública. 2004;20(6):1575-85.

19. Mazo GZ. Atividade física e qualidade de vida de mulheres idosas. Revista Brasileira de Cineantropometria e Desempenho Humano. 2003;5(2):115-8.

20. Carneiro RS, Falcone E, Clark C, Del Prette Z, Del Prette A. Qualidade de vida, apoio social e depressão em idosos: relação com habilidades sociais. Psicol Reflex Crít. 2007;20(2):27-35.

21. Reis RK, Santos CB, Dantas RAS, Gir E. Qualidade de vida, aspectos sociodemográficos e de sexualidade de pessoas vivendo com hiv/aids. Texto & Contexto Enferm [journal on the internet]. 2011 [accessed on 2014 Out. 1]; 20(3): [about 11 p]. Available at: http://www.scielo.br/pdf/tce/v20n3/19.pdf.

22. Cedano S, Belasco AGS, Traldi F, Machado MCLO, Bettencourt AR de C. Influência das características sociodemográficas e clínicas e do nível de dependência na qualidade de vida de pacientes com DPOC em oxigenoterapia domiciliar prolongada. J. bras. pneumol. [journal on the internet]. 2012 [accessed on 2016 Jan 2]; 38(3):[ about 8p.]. Available at: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-37132012000300008&lng=en. http://dx.doi.org/10.1590/S1806-37132012000300008.

23. Costa TL, Oliveira DC, Gomes AMT, Formozo GA. Qualidade de vida e pessoas vivendo com AIDS: relação com aspectos sociodemográficos e de saúde. Rev. Latino-Am. Enfermagem [journal on the internet]. 2014 [accessed on 2015 Dez 02]: 22(4):[ about 9p.]. Available at: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-1692014000400582&lng=en. http://dx.doi.org/10.1590/0104-1169.3350.2455.

24. Passos SMK, Souza LD de M. An evaluation of quality of life and its determinants among people living with HIV/AIDS from Southern Brazil. Cad Saúde Pública [journal on the internet]. 2015 [accessed on 2016 May 2]; 31(4):[ about 15p.] Available at: http://www.scielosp.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2015000400800&lng=en. http://dx.doi.org/10.1590/0102-311X00000514.

25. Seidl EMF, Zannon CMLC, Tróccoli BT. Pessoas vivendo com HIV/AIDS: enfrentamento, suporte social e qualidade de vida. Psicologia: Reflexão e Crítica. 2005;18(2):188-95.

26. Lima ALP, Rolim NCOP, Gama MEA, Pestana AL, Silva EL, Cunha CLF. Rastreamento oportunístico do câncer de mama entre mulheres jovens no Estado do Maranhão, Brasil. Cad Saúde Pública [journal on the internet]. 2011 [accessed on 2015 Out 5]; 27(7):[about 7 p]. Available at: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2011000700018.

27. Marmot M, Bell R. Social determinants and dental health. Adv Dent Res. 2011;23(2):201-6.

28. Heinberg LJ. Theories of body image disturbance: Perceptual, development, and sociocultural factors. In: Thompson JK, editor. Body image, eating disorders and obesity: an integrative guide for assessment and treatment. Washington, DC: American Psychological Association. 1996. p.27-47.

29. Souza LR de M, Santos CAV, Lima SF, Vasconcelos AC, Melo GF. O corpo na perspectiva masculina: a satisfação com a Imagem Corporal e sua relação com discrepância na percepção, IMC, escolaridade e idade. R Bras Ci e Mov. 2013;21(2):49-56.

30. Brasil. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. [homepage on the internet]. Resolução nº 196 de 10 de outubro de 1996. Aprova as diretrizes e normas regulamentadoras da pesquisa envolvendo seres humanos. 1996 [accessed on 2014 Jan 11]. Available at: http://conselho.saude.gov.br/docs/Resoluçoes/Reso196.doc

31. Nicodemo D. Escala de auto-estima Rosenberg / UNIFESP - EPM, Self-Report Questionnaire-20, Short-Form 36 em pacientes classes III submetidos à cirurgia ortognática [dissertatipon]. São Paulo (SP): Escola Paulista de Medicina; 2005.

32. Organização Mundial de Saúde. Divisão de Saúde Mental. Grupo WHOQOL. Versão em português dos instrumentos de avaliação de qualidade de vida (WHOQOL) 1998. [accessed on 2014 Set 5]. Available at: http://www.ufgrs.br/psiq.

33. Tasca SMT. Programa de aprimoramento muscular em fonoaudiologia estética facial (PAMFEF). São Paulo: Pró-fono; 2002.

34. Ware JEJr. SF-36 health survey update. Spine. 2000;25(24):3130-9.

35. Takacs AP, Valdrigui V, Assencio-Ferreira VJ. Fonoaudiologia e estética: unidas a favor da beleza facial. Rev. CEFAC. 2002;4(2):111-6.

36. Franco MZ. Fonoaudiologia e estética: um novo alcance da motricidade oral. In: Comitê de Motricidade Orofacial da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia, editor. Motricidade Orofacial: como atuam os especialistas. São Paulo: Pulso; 2004.p.289-95.

37. Franco MZ. Atuação fonoaudiológica na suavização das rugas de expressão e estética da face. In: Silva PB, David RHF, editors. Cadernos do Fonoaudiólogo: Motricidade Orofacial. São Paulo: Lovise; 2008.p.15-21.

38. Mattia FA, Czlusniak G, Ricci CCPP. Contribuição da Fonoaudiologia na estética facial: relato de caso. Rev. Salus-Guarapuava. 2008;2(2):15-22.

39. Brandão ALRBS, Giovanella L, Campos CEA. Avaliação da atenção básica pela perspectiva dos usuários: adaptação do instrumento EUROPEP para grandes centros urbanos brasileiros. Ciência & Saúde Coletiva. 2013;18(1):103-14.

40. Cotta RMM, Marques ES, Maia TM, Azeredo AM, Schott M, Franceschini SCC et al. A satisfação dos usuários do Programa de Saúde da Família: avaliando o cuidado em saúde. Scientia Medica. 2005;15(4):227-34.
 


Submetido em:
08/12/2021

Aceito em:
03/02/2022

663931dea9539530e21539b4 cefac Articles

Revista CEFAC

Share this page
Page Sections